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Desvela, reprime, deseja.

Posted by Eve Rojas on 7:28 AM

Estrada sem caminho para um eu obscuro quando a dor é a primeira a amanhecer. Já abriu os olhos e encontrou ao lado direito da cama o sofrimento, o espelho do imaginário real da tua cor? Abre os olhos! Tristeza é sonho, o fantástico do teu penar querendo colo no leito da tua paz. Acorda! O sol brilha invadindo o teu quarto com o furta-cor da plenitude. Levanta! Experimenta vadiar. É vadiar. Um dia inteiro sendo parceiro tão somente do teu prazer, desfrutando do fútil e do volátil. Sendo o terceiro de si para o mundo e o primeiro para tua verdade egóica. O sol indica a rota e lembra o quanto me traduzo nas gotas de suor do teu corpo, tão minhas. Desejo o instante seguinte e o agora como se fosse o último possível para o presente de ti. E é. Quero. Quero mais, para além do ontem que não tenho, tive ou fostes. Se fico, acredite, simplicidade. Fecho meus olhos e sabes. Sabes que estais comigo.Entretanto sendo meu destino fácil, encontrar pode ser acaso, mas ficar é escolha.

_Clichê_ clichê_ Clichê_.

O óbvio é tão exaustivo...como me cansa!

Acho que tendo a concordar quando dizem que somos desejo excessivo. Resistimos e quereremos mais. De mãos dadas com a ambiguidade, equívoco ou inequívoco, sempre em busca do febricitante. Promovo e vislumbro o flerte, o encontro e a fusão promiscua do desejo natural com o artificial. Por que? Não se pode negar desejo, não há cura na negação do desejo. Olha aí, Schopenhauer aconselhando. Eu tenho um desejo de luxo: o desejo imediato. Que faço? Instinto ou sobriedade? Adoro a plasticidade: móvel e reciclável. Os estáticos, imutáveis e insípidos prazeres sem graça não me servem. Eu sou aliada do deslumbramento. Ardo insone antes que a febre passe. Mas digo não a satisfação momentânea ou ao masoquismo aniquilador, a diferenciação é explícita quando o meu desejo é livre, constante e mutável, nunca perverso. Não possui componente alergênico é biodeagradável e autosustentável. Meu Deus, será que caí na armadilha do seguro e do politicamente correto? Não! Eu sou o “sim” que se abre para o universo e responde eticamente ao chamado do outro. Das raízes do meu ser irrompem passagens, é a força da vontade obstinada e ilimitada a favor do meu tornar-se. Meus atos são deliberadamente controlados, direcionados às escolhas alternativas, ao “sense”, “no-sense”, do meu senso incomum. Sim, mas por onde anda a liberdade no controle? Ora, transcende o óbvio. A projeção é ideal e paradoxal. Surpresa sem culpa diante da descoberta da nudez. Nudez sim, entretanto não é desnudar-se simplesmente. É compartilhar, sem altruísmo auto-enganador. Ah, esperança propulsão do desejo! Me deleito sem espera, não me privo do presente. Minha escolha pode até ser incerta mas minha satisfação é imperativa. O ímpeto do sublime abriga o desejo e o que era cálculo enigmático agora é equação simples. Ato. É a beleza do agir próprio da inocência infantil ignorando o medo, o normativo, o conhecido. Eu te vejo sangrar...por que é tão difícil admitir que queres mais uma vez? Eu amo pessoas, rótulos e jogos não me interessam. Eu te levo para casa. Não há culpa no prazer, não há amarras nem pavor paralisante, só liberdade para o corpo cativo de uma alma racional. Conhece a ti mesmo, respeita tuas virtudes e vícios, sem máscaras ou substitutos. Deleite-se na capacidade de sentir, nas sensações que conduzem a tua natureza divina. Deixa a tua alma tocar-se, meditar para si, encontrar o que busca e experimentar o que quer. Eu estou aqui “as strong as you are”, querendo vivenciar, contigo, os tempos mais altivos, decididamente mais soberbos.

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1 Comments

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