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À Natureza espetáculo

Posted by Eve Rojas on 5:31 PM in , , , ,
Não há mitos ou deuses, talvez asas de serafim. Brilho ofuscante a primeira vista como o nascer do sol para olhos de ressaca. Quem conhece sabe, quem não conhece sente. Só o entendimento contempla e a experiência dos sentidos pressente. Lá há movimento permitido aos poros abertos do sensível. Não há verdade última ou razão primeira. Indução, demostração, abstração do material. Talvez seja necessário crer para compreender. É livre criação do possível. Quem sabe arte da alquimia. Fenômeno químico, fenômeno físico. Natureza que se prova e não tem medo das chaves de resposta diante das suas mãos. Despretensão na pretensão medíocre. Contradição sem fim em si mesma. Refúgio, deslocamento, chegada. Teorias múltiplas entre céu e terra. Opinião. Cenário natural. Conhece os caminhos da evolução, curvas, correntezas, encruzilhas e desvios. Não é uma vastidão de ramos em um único tronco, é corpo-semente que se multiplica e se comunica com as vibrações do saber do universo. Força capaz de originar a totalidade do real dentro de si mesma. Vontade de poder, vontade de fazer, vontade de ser. Converte o instante em eterno e quer a eternidade além do instante. Fugaz e permanente. Protetora de quem sente na simplicidade do suor da pele. Excesso transbordante. Testemunhos contam da lealdade na veia, do sangue quente e manso, na aliada do poder ardente. O imutável não nasce nem perece. Ela têm faces. Mistério e clareza. Será que conhece seu tamanho exato? Perspicácia do tom da personalidade guerreira, harmonia do som da generosidade infantil. Atitude. É nota que vibra em força e personalidade. Em ascendência, descendência, em plenitude. Nesse meio fictício de nomes e conceitos existem poucas ilhas de sobriedade. Apenas típicos preconceitos de quem não sabe da valoração por trás dos preceitos lógicos alienantes. Existem luas incapazes de se olhar e invejam o mar que toca a terra, banha os corpos e é espelho vivo do sol. Ela é imensidão azul sempre apercebida. Alguns observam, poucos mergulham e outros agitam, ressoam como onda vizinha. Tulipa-flor, justa e direta, elegante e demasiada. Exigência em compreensão. Demasiada. Fabula com os signos, experimenta poesia. Batiza o prazer e as possibilidades do ser nesse saber oceânico. Conquista. Arqueira hábil dos alvos positivos. Usa o bem combinado ao impulso vital. Só imagino um outro mundo. Entre vontades de verdade e verdades de engano, o importante é a vida. E tu o sabes. Experiência. Mãos suaves conhecedoras dos calos do velejar. A troca é instrumento de dádiva, rota para novas capacidades manifestas nas interações do humano. Senhora de seus impulsos íntimos, respeita o passional e liberta a razão no alucinar das emoções. Será ela destra no cuidado de si? Preocupações com o mundo. Sensatez emergida em loucura. Da fragilidade conhece a abundância. Reflexão constante. O que sabemos dos espíritos livres? No mínimo têm asas. Aceitam o fardo como dom de voar. Mãos estendidas e passos conjuntos. Quem é ela? Pretensão a minha! Qual é a causa prima? É própria, é única? De um deus oculto ou do seio do ser? Será que um dia foi criada? Alguém arrisca-se na resposta? Qualquer definição é mínima. Ela só está começando. Eu só estou conjecturando. Ainda é cedo... são mais de sete dias.

Amiga, leitora, Deus louve a fraternidade, os encontros impensáveis e os corações abertos.
Feliz Aniversário.

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