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Se existe luta, contra o que você luta?

Posted by Eve Rojas on 7:22 AM in , , , ,
No final do dia toda a interação virou conflito. Lutas por reconhecimento, esforços por vaidade, exaustão por sobressaltos do ego. Quando foi que violeta virou preto? Quais os pressupostos do desrespeito? Quanto vale a confirmação da primeira individualidade?Movimentos astuciosos pela preservação da existência. Palavras de justo e injusto ou nunca há o que seja (in)justo? Existe direito inalienável? Por via das dúvidas conserva o instinto. Recíproco só a desigualdade nessa igualdade proporcional. Preferíveis as adulações aos riscos. Nesse mundo intermediário toda virtude virou interpretativa. Acima das coisas, as vontades institucionalizadas de amor. Apoderamento. Quais os bens desejados? Qual porção você quer? No final das contas sempre a concorrência. Seja pela vista do raro ou do vil. À vista acaba saindo mais caro. Caro para os próximos da prudência (im), da indecência de ser um. A natureza acaba à deriva no orgulho, no affair da moral com o agora. No procedimento sem precedente, no avesso do amor de amanhã. Urge, mas ainda assim compreende o hoje sem pressa. O inseguro da lealdade é preferível a superfície das boas intenções. As vezes eu queria apenas um novo estado. Aquele outro de graça. Uma invenção de caráter e de papel, onde a expressão pudesse ser genuína e voraz com uma folha em branco. Como o lugar do espanto, aquele a dizer nada no segundo e a surpreender com o ordinário absurdo das horas. Tens nas pontas dos dedos o sensível, mas por muito fazes uso como se fossem a lei do juízo. Lesados. Rainhas e reis lesados pela condição de sujeito, pela ignorância bruta do hipertexto. Contexto sem pista, perfume sem fonte, sabor sem ingrediente, prazer sem infinito, mar sem horizonte. Pouco diante do tudo que não sabemos nada. Vem ser pra si desimpedido. Sou teu vocabulário sem absoluto, tua vulnerabilidade sem absurdo, tua realização sem alicerce. Constrói comigo o lugar dos santos prazeres profanos da medida e da sabedoria nesse vão de singularidade indecorosa. Contra quem você luta? Rompe teu contrato com a distinção. Apressa o ataque contra o destrutivo próprio do humano. Nenhum problema é de um, nenhuma verdade é para todos, nenhum passo no escuro é dado sozinho, nenhuma gota de amor sobrevive sozinha. Harmoniza. Voluntária e involuntariosa, não me venha dizendo que não se importa. A desistência é prima do cansaço. Cansaço crime perpétuo, princípio do fim. Lógica, física, matemática, sobrenatural, divino... A afirmação sobrevive: A gente recebe exatamente o que dá. Nunca é tão claro quanto parece, nem tão escuro quanto se sente. Imediato ou efetivo? É sempre "nós". Continua voando alto, dentro e fora de si. Não corta as asas. A emoção é violenta, a memória sensata mas a interpretação é falha. Ouve o sopro latente do saber sensível. Nenhuma luta vale um, nenhuma intriga vale outro. Conjugar na primeira só se for na primeira pessoa do plural. Voltamos ao violeta? Ou quem sabe ao colorido...

Violeta: Fantasia, mistério, dignidade, justiça, grandeza, calma, espiritualidade, delicadeza...
Branco: Ordem, simplicidade, bondade, paz, pureza, inocência, modéstia...
Amarelo: Iluminação, conforto, alegria, esperança, idealismo, espontaneidade, originalidade...
Vermelho: Força, movimento, energia, coragem, emoção, comunicação, extroversão...
Azul: Afeto, serenidade, confiança, amor, amizade, fidelidade, infinito...


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